sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
153ª sessão
Bar a Barraca 
24 de Setembro 22H30
Entrada livre

«Na próxima 5ª, Joana Morais Varela – a sábia – apresentar-nos-á uma breve conferência intitulada “Francisco Bugalho, António Osório e os mais”. MM ler-nos-á os poemas aí citados.
É de notar que Joana foi a responsável pela introdução no nosso país não só das obras de Barthes e Lacan como da vuvuzela e do pau de selfie.
Quem não aparecer é porque acha que Goethe é uma doença que faz doer as articulações.
Nota: Esta sessão é que é mesmo imperdível por quem esteja interessado em aprender alguma coisa de interesse!»

(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
152ª sessão
Bar a Barraca
17 de Setembro 22H30
Entrada livre
 

«Ricardo Álvaro e Nuno Moura lêem “Contos do Gin-Tonic”, de Mário-Henrique Leiria!!!
Para memória futura: Álvaro, de seu nome completo Ricardo Steinway Stradivarius Álvaro, é o único herdeiro vivo do mais relevante fabricante de bandolins do Alto-Minho; Moura, ou Nuno Flobert de Glock e Moura, por seu turno, é descendente, em linha directa, do inventor da fisga.
Quem não aparecer é porque tem a discografia completa dos Modern Talking.»

(Miguel Martins dixit)

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
Bar a Barraca
10 de Setembro 22H30
Entrada livre

«Inês Fonseca Santos – poeta, jornalista, musa de artistas tão diversos como Tristan Tzara e Avô Cantigas, e, mais importante que tudo, Benfiquista dos quatro costados.
Na próxima 5ª, Inês e MM, dar-nos-ão redondilhas e vilancetes de suas autorias.
Quem não aparecer é porque tem fantasias eróticas que envolvem o Gabriel Alves e grandes potes de mayonnaise.»

(Miguel Martins dixit)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

«VOLUPTUÁRIO» e «OUTRA NUDEZ»
Poesia de Gonçalo Salvado com Desenhos de João Cutileiro

Os livros Voluptuário e Outra Nudez (Edições CRL/Escultores de Livros, Évora) que reúnem a poesia de Gonçalo Salvado e os desenhos do escultor João Cutileiro, com grafismo de Henrique Lagarto (design gráfico responsável pelas edições e catálogos de João Cutileiro) serão apresentados, na Livraria Ferin (ao Chiado, Rua Nova do Almada, 70-74) em Lisboa,  a 17 de Setembro, às 18H30, por  Casimiro de Brito,  Maria João Fernandes e Sousa Dias, estes dois últimos, autores dos prefácios.
Seguir-se-á um momento musical com poemas de Gonçalo Salvado musicados e cantados ao piano por Katerina Ldokova. 
Será servido um Porto de honra.
Em exposição, alguns desenhos que ilustram as duas obras.
Os autores estarão presentes.


Gonçalo Salvado nasceu em 1967, em Lisboa, tendo residido toda a sua infância e a sua juventude em Castelo Branco. Licenciado em Filosofia, tem vindo a assumir-se como um poeta exclusivo do amor. Publicou os livros de poesia: Quando, A Mar Arte, Coimbra, 1996; Embriaguez, Sirgo, Castelo Branco, 2001; Iridescências, Sirgo, Castelo Branco, 2002.
Poemas de Iridescências foram integrados no álbum de serigrafias do pintor espanhol Xavier, Encontro ao Luar, uma edição do Centro Português de Serigrafia, Lisboa,  2003; Duplo Esplendor, Afrontamento, Porto, 2008; Entre a Vinha, Portugália Editora, Lisboa, 2010; Corpo Todo, Labirinto, Fafe, 2010; Ardentia, Editorial Tágide, Lisboa, 2011; Seminal, Lua de Marfim, Póvoa de Santa Iria, 2012; Outra Nudez, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2014 e Voluptuário, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2015.
Como antologiador publicou, em 1999, a transcriação Camões Amor Somente, Caja Duero, Salamanca/Lisboa e foi co-autor com Maria João Fernandes de Cerejas, Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos, Editorial Tágide, Lisboa, 2004, de Tarde Azul, Poemas de Amor de Saúl Dias, Desenhos de Julio, Editora Bonecos Rebeldes, Lisboa, 2008 e de A Chama Eterna, o Cântico dos Cânticos na Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa (no prelo).
Em 2013, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro atribuiu-lhe o Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen, pelo conjunto da sua obra poética.

Acerca da poesia do autor pronunciaram-se autores e críticos como Perfecto E. Quadrado: “Gonçalo Salvado é daqueles poetas a quem foi dado o dom de recriar o mundo e a luz e os nomes e as formas e as cores e os perfis do amor mais transparente e puro.” Carlos Nejar: “Extraordinário poeta do amor, onde a música se alia ao fascínio das imagens, com a capacidade de sugerir, mais do que dizer, tocar a carnação do verso sem ferir a árvore”. ” António Ramos Rosa: “Poeta lírico e erótico de um lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias.” Fernando Paulouro: “Um imenso talento e uma sobriedade na arte poética sobre o amor ." Maria Augusta Silva: “Um poeta fascinante no cântico do amor e do corpo da mulher amada.” Maria João Fernandes: “Poesia de um lirismo depurado e luminoso.” Fernando Guimarães: “Uma poesia secretamente emocionada, rigorosa na sua expressão verbal e, sobretudo, capaz de nos revelar aquela “noite que ilumina” de que nos fala.” Tomás Paredes Romero (Jornal El Punto de Las Artes, Madrid): "Gonçalo Salvado que perfuma de fuego sus resplandores iluminando las noches y las sombras, en las que se agazapan los misterios del hombre, la luz que no vemos hasta que el poeta la enciende.” Albano Martins: “Gonçalo Salvado entronca neste filão dourado da poesia portuguesa que vem dos primitivos cancioneiros aos nossos dias e tem como modelos paradigmáticos nacionais, entre outros, nos tempos modernos, os nomes de Herberto Helder e David Mourão-Ferreira.” Pedro Mexia: "Gonçalo Salvado insere-se na tradição mais rica da poesia portuguesa que é também a mais exigente: a tradição do lirismo amoroso (...) numa fecunda linha de erotismo casto que tem o seu expoente máximo no Cântico dos Cânticos. (...) Este percurso ao mesmo tempo genuinamente vivencial e rigorosamente poético, vive do fulgor que se atinge pela brevidade, pela dispersão e que traduz, sem sentimentalismo meramente retórico, um total empenhamento amoroso.” e Victor Oliveira Mateus: “…alguns dos grandes nomes da lírica amorosa contemporânea como Maria Teresa Horta, Casimiro de Brito e Gonçalo Salvado.”
Atualmente, prepara o livro Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se, Antologia de Homenagem a João Roiz de Castelo Branco, com desenhos do escultor Francisco Simões e grafismo de Inês Ramos, em co-autoria com Maria João Fernandes, edição Lua de Marfim (que irá ser lançado em Outubro) e um novo livro de poesia Desiderata com publicação prevista para 2016.

João Cutileiro, expoente da escultura portuguesa da atualidade, nasceu em Lisboa, em 1937. Vive e trabalha em Évora, onde está exposta uma parte da sua obra, desde 1985.
Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e mais tarde ingressou na Slade School of Art, em Londres. Reconhecido nacional e internacionalmente, Mestre Cutileiro já foi galardoado com vários prémios e as suas obras fazem parte de coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.

domingo, 2 de agosto de 2015

Poesia no Bar d'A Barraca

Poesia às SEXTAS com Miguel Martins
147ª sessão
Bar a Barraca
7 de Agosto 22H30
Entrada livre
 

«EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS. EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS. EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS. EM AGOSTO, AS SESSÕES SÃO ÀS SEXTAS.

José Anjos – o regresso.
Para a próxima SEXTA, MM e o bardo-causídico-percussionista prometem poesia subordinada à temática sexual (uma pouca-vergonha, enfim).
Portanto, quem não aparecer é porque se masturba só com os mindinhos (e a pensar no Piranha, que era o gorducho do Verão Azul).»

(Miguel Martins dixit)

sábado, 1 de agosto de 2015

Promoções na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada

Nos últimos 4 sábados da Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada, os livros vão estar em promoção.
São mais de 1000 livros com baixa de preços.
A última Feira será a 1 de Agosto.
Venham e divulguem!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
146ª sessão
Bar a Barraca
30 de Julho 22H30
Entrada livre
 

«Artista plástico e historiador emérito, Diniz Conefrey lerá Malcolm Lowry e um poema seu.
E, de uma vez por todas, provará, por A mais B, que Duarte Lima não só não matou a velha como é um indivíduo extremamente probo.
Quem não aparecer é porque morre de saudades da Danceteria Lido, esse verdadeiro templo à bimbalhice bailarina.»

(Miguel Martins dixit)

terça-feira, 14 de julho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
144ª sessão
Bar a Barraca 
16 de Julho 22H30
Entrada livre
 

«Alexandre Sarrazola, a.k.a. Alexandre Mariola, Alexandre Ponta-e-Mola e Alexandre Sarapitola, junta-se a M.M., o leitor residente, a quem Ricardo Salgado, num misto de despeito e ternura, costumava chamar O Desonesto, para uma leitura de poemas de ambos.
Quem não aparecer é porque acha que o Porto Brandão é a melhor praia de Portugal.
P.S.: Na foto, Alexandre e Miguel, à altura deputados à Assembleia da República pelo Partido da Solidariedade Nacional, o saudoso “partido dos reformados”, em pleno debate acerca do Orçamento de Estado de 1987.»

(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas om Miguel Martins
143ª sessão
Bar a Barraca
9 de Julho 22H30
Entrada livre
 

«António Poppe. António Poppe. António Poppe.
O émulo de Jean Gabin e campeão europeu de parkour apresentará no Bar A Barraca as mais modernas teorias acerca da fertilização in vitro.
Quem não aparecer é porque só consegue adormecer com uma chucha de betão nas beiças.»

(Miguel Martins dixit)

quinta-feira, 2 de julho de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira

A XI "Fuga Poética" realiza-se no dia 7 de Julho às 21H30 na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.
Os temas (facultativos) deste mês são o AMOR e o EROTISMO.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Apresentação da «Persona» em Coimbra

Vai ter lugar, no dia 4 de Julho, pelas 18H00, na Livraria Alfarrabista Miguel de Carvalho, em Coimbra a apresentação da antologia «Persona» editada pela Editora Do Lado Esquerdo.

A apresentação do livro será feita por Rosa Azevedo.

PERSONA é uma antologia sobre personagens com poemas de Ana Caeiro, André Tomé, Bénédicte Houart, Benjamin Prado, Bruno Béu, Carlos Alberto Machado, Catarina Nunes de Almeida, Claudia R. Sampaio, Gonçalo Mira, Inês Fonseca Santos, Inês Lourenço , João Bosco da Silva, Leonor Castro
Nunes, Manuel A. Domingos, Marcos Foz, Margarida Ferra, Maria Sousa, Miguel de Carvalho, Miguel Manso, Miriam Reyes, Nuno Moura, Pablo Javier Pérez López, Patrícia Baltazar, Pedro Jordão, Pedro Santo-Tirso, Pedro Tiago, Raquel Nobre Guerra, Ricardo Marques, Rosalina Marshall, Rui Almeida, Rui Pedro Gonçalves, Tatiana Faia, Tiago Araújo e Valério Romão.

Uma notícia triste: vai fechar mais um espaço de cultura

Infelizmente, o Olimpo, no Porto, vai fechar em breve.
Tenhamos vergonha de um país que não acarinha a cultura e os seus agentes culturais.
Que ao menos este sábado o Olimpo se encha de gente e se valorize tudo o que ali se fez ao longo destes anos.
Transcrevo o e-mail recebido esta manhã:

«A 5 de Novembro de 2011, o Olimpo (Bar Café) teve 450 pessoas na inauguração. Passaram por cá centenas de músicos (muitos eles jovens criadores de originais), centenas de poetas, de expositores, de artistas,, dezenas de associações e convidados, abordámos em centenas de noites assuntos e temas de VERDADEIRO interesse público. Depois de quase 2.000 pessoas no nosso grupo e quase 5.000 likes, concluímos, 3 anos e meio depois, que o público não é suficiente para viabilizar um projecto que teve sempre SENTIDO, mas que infelizmente como muitos outros, acabou incompreendido e vítima do marasmo geral da nossa sociedade (e sobretudo da portuense, porque uma sociedade sem diversidade, apenas de carneirada a ir aos montes para os mesmos locais, "eh pá, isto está a bombar e tal...", não é uma sociedade saudável, mas sim doente... que não cria espaço para a ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL, apenas para a DE MERA SOBREVIVÊNCIA, onde abundam as fogueiras de vaidades, as pequenas tricas, e onde os jovens criadores morrem no marasmo de círculos fechados e viciosos).
Deste modo, é com muito orgulho que partilhamos convosco a

A ÚLTIMA AGENDA DO OLIMPO (até 4 Julho) :

QUA (1 JUL)
22.00 h – ÚLTIMA NOITE DE POESIA NO OLIMPO (poesia de participação livre; org: Luis Beirão; música: Miguel O Migas; Reinaldo Santos; Sylvain Terech)

QUI (2 JUL)
22.00 h – ÚLTIMA DÁDIVA NO OLIMPO (projecto poético, musical e performático de Luis Luís Beirão; convidados: Ana Almeida Ana Al Meydah Santos, António Pedro Ribeiro, Diogo Costa Leal & Vitor Hugo Moreira; música: Sylvain Terech)

SEX (3 JUL)
21.30 h – ÚLTIMA NOITE MÍSTICA NO OLIMPO (tarot & mesa radiónica por Ana Almeida Santos & Carla Monteiro; queimada & invocação de boas energias)

SAB (4 JUL)
22.00 h – A ÚLTIMA NOITE NO OLIMPO/ LAST STAND AT OLIMPO (a última noite neste nosso & vosso Olimpo: música, conversa entre amigos, e espectáculo-surpresa)

RECORDAMOS O NOSSO PROJECTO INICIAL:
Construir um espaço cultural abrangente, que pudesse ser AUTO-SUSTENTÁVEL a longo prazo. Que pudesse vir a ser um local de culto com um público REGULAR, ASSÍDUO & FIEL, frequentado por vários tipos de pessoas interessadas na arte e cultura em geral, com acesso a espectáculos e eventos culturais a um preço mínimo. Não se pretendia um local de massas, mas também não um local apenas frequentado pela elite com poder económico. Pretendia-se agregar os vários agentes individuais e também colectivos num local familiar, que pudesse congregar público e artistas em torno da boa vontade de manter um espaço que TODOS pudessem utilizar. Por outras palavras: conseguir um local que com poucos meios envolvesse o maior número de artes e artistas, bem como de público, em torno de um OBJECTIVO MAIOR: criar algo com valor e significado, para lá das regras rígidas de um mero UTILITARISMO puro e duro.

O SALDO FINAL: todos o sabem. Infelizmente, não houve este público, nem esta boa vontade em escala suficiente para poder manter este projecto. Em vez de se agregar ou unir, ou reconhecer o esforço de manter uma agenda permanente, a maioria das pessoas acaba a valorizar aquilo que o mercado de massas oferece, ou a dividir-se pelas suas capelinhas ou ódios de estimação particulares. Concluímos, após anos imbuídos de espírito de missão e sacrifício a diversos níveis (que não se particularizam aqui), que abundam os CLIENTES e CONSUMIDORES (para os quais só conta o serviço prático tout court), e falta um verdadeiro PÚBLICO - crítico é verdade, mas também interessado, atento, responsável e sobretudo PRESENTE .
Mal de uma sociedade e de um país que cada vez trata pior os seus cidadãos (e que cada vez cria menos VERDADEIROS cidadãos e apenas gente alheada e indiferente, a lutar pela mera sobrevivência, acomodado e resignado ao seu naco de pão, incapaz de reconhecer o valor de uma alma, excepto quando necessitar dela e ela lhe faltar). Portanto, muito para lá do Olimpo, dizemos nós... Cada sociedade tem, o que viabiliza. Nada mais. E se os Persas um dia passarem aquele último pedaço de terra, aquelas nossas últimas Termópilas, não haverá mesmo volta a dar.

COERENTES ATÉ AO FIM: A TODOS OS QUE ACREDITAM QUE CULTURA É TAMBÉM UM SERVIÇO, QUE MERECE SER VALORIZADO E INCENTIVADO (NA PRÁTICA, COM PRESENÇA ASSÍDUA E NOS NOSSOS HÁBITOS DE VIDA, E NÃO APENAS COM MEROS POSTS NO FACEBOOK OU MANIFESTAÇÃO DE INTENÇÕES), DIZEMOS:
ATÉ BREVE... ENQUANTO HOUVER UM SONHADOR, O SONHO AINDA VIVE!

Como sempre, abreijos do
luis beirão
OLIMPO»


O Olimpo (bar café), para quem não sabe, fica na Rua da Alegria 26, Porto.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
142ª sessão
Bar a Barraca
2 de Julho 22H30
Entrada livre

«Manuel Filipe, poeta, melómano, polícia militar, barman, gestor de empresas e Amigo, acaba de lançar “Despojos de Viagens”, o 23º título da sua obra poética, ao qual, na próxima 5ª, MM dará voz, para gáudio de miúdos e graúdos, dos 6 (Marques Mendes) aos 666 (Dias Loureiro).
Quem não aparecer é porque curte snifar Vim.»

(Miguel Martins dixit)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada, em Campolide, encerra em breve

A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada acontece todos os sábados, em Campolide, desde Setembro de 2012.

Por ali passaram amigos, leitores, autores, curiosos, coleccionadores... ao longo destes últimos 3 anos.
Ali acorreram pessoas de todo o país, do Porto ao Algarve.
Ali se realizaram tertúlias, lançamentos, leituras de poesia, encontros com autores, enchendo os sábados de Campolide de animação cultural.
Ali se encontraram autores, quase todos os sábados, em visita, a meio da tarde, que ficavam à conversa entre os livros.
Ali se divulgaram os livros de artista, as edições de autor, os livros de editoras independentes, os fanzines, as revistas literárias... a poesia e a banda desenhada.
Ali se divulgaram os autores africanos com uma banca totalmente dedicada a eles.
Ali existiu uma banca de livros grátis, onde as pessoas puderam entregar ou levar livros livremente.

Porque estou de partida para Cabo Verde, em breve esta Feira do Livro, no espaço de Campolide, vai acabar.
Estará aberta todos os sábados até 1 de Agosto (inclusivé). Venham enquanto é tempo.
Das 10H00 às 19H00, no Palácio de Laguares: Rua Professor Sousa da Câmara, nº 56, em Lisboa (Campolide, perto das Amoreiras).

Agradeço à Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul e à Junta de Freguesia de Campolide a disponibilização do espaço, no Palácio de Laguares, para a realização da Feira durante estes 3 anos.
Inês Ramos

quarta-feira, 24 de junho de 2015

«NÔS TERRA É PA NÔS POVE» no Centro Cultural de Carnide

No dia 25 de Junho, pelas 21H00, irá realizar-se o espectáculo multimédia (poesia, música e vídeo) «NÔS TERRA É PA NÔS POVE» da autoria de Paula Martins, integrado nas comemorações dos 40 anos da independência de Cabo Verde sobre o processo da independência, no Centro Cultural de Carnide, em Lisboa.
Com a participação de: Carlota de Barros, Charlie Mourão, Heloisa Monteiro, Inês Sofia, Joice Baptista, Jorge Rodrigues, Leonor Ribeiro, Luís Tomar, Lourdes Duarte, Paula Martins, Regina Correia e Sofia Carvalho.
Acompanhamento musical por: Bilocas Lima, Nelson Rendall e Tonecas Lima.
O Auditório do Centro Cultural de Carnide fica no Bairro Padre Cruz, Carnide.
Entrada Livre.
Organização: Associação dos Antigos Alunos de Cabo Verde

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
141ª sessão
Bar a Barraca - 25 de Junho 22H30
Entrada livre
 

«M. Parissy, poeta, lido por Mário Galego, voz da rádio – eis a mais recente proposta da editora nazarena Volta d’Mar.
Apresentação do CD “Língua” (com a colaboração musical de George Haslam, entre outros, e fotografias de Maria Olívia Santos) e leitura, ao vivo, entre nós, já na próxima 5ª.
Quem não aparecer é porque acha o Bud Spencer melhor actor que o Peter Lorre.»
(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira

Dia 16 de Junho pelas 21H30, ocorrerá a 13ª "Fuga Poética mensal no Neptúlia Bar em São João da Madeira.

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
140ª sessão
Bar a Barraca
18 de Junho 22H30
Entrada livre
 

«José Anjos, diseur e poeta, premiado com um Decassílabo de Prata no último Festival Lírico de Condeixa-A-Nova, junta-se, na próxima 5ª, a MM, “O Pequeno Larilas” (como é conhecido em Lanceiros 2), para uma extraordinária leitura, subordinada ao tema “O País dos Filhos da Puta”.
Quem não aparecer é porque esteve envolvido nessa inusitada criação gastronómica que são os Tremoços Belle Hélène.
»
(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
139ª sessão
Bar a Barraca
11 de Junho 22H30
Entrada livre

«Miguel de Carvalho, verdadeiro Fred Astaire do alfarrabismo e da edição, acha incandescente do internacionalismo surrealista e poliartista cortante, junta-se, na próxima 5ª, a MM para uma leitura de autores constantes do catálogo da sua Debout Sur L’Oeuf.
Quem não aparecer é porque entende que o Schaeuble não merece a cadeira em que se senta…»

(Miguel Martins dixit)

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Lançamento do fanzine «ser ou nãoser» de May Ayim

Vai ter lugar no dia 4 de Junho, pelas 19H00, na biblioteca do Goethe-Institut em Lisboa, a apresentação do fanzine ser ou nãoser de May Ayim, editado pela Afrofanzine.

A apresentação e as leituras estarão a cargo de Raja Litwinoff e Inês Ramos (da editora) e de Carla Fernandes (co-tradutora).

ser ou nãoser de May Ayim, é um fanzine de poesia bilingue (alemão/português).
Com tradução do alemão por Raja Litwinoff e Carla Fernandes, é a primeira vez que esta poeta é traduzida em Portugal.
Trata-se de uma edição artesanal, com as capas pintadas à mão e aplicação de tecido padrão Kente do Gana.
É uma edição limitada, de 70 exemplares numerados.

O Goethe-Institut fica no Campo dos Mártires da Pátria, 37, em Lisboa.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
138ª sessão
Bar a Barraca
4 de Junho 22H30
Entrada livre

«Poeta aclamada de ambos os lados do Atlântico, Matilde Campilho é, para além disso, uma mulher tão bonita que até dá nervos ao 007, que é um tipo difícil de enervar, o que fica provado pela frequência com que hospitaliza cinco ou seis mariolas sem sequer se despentear.
Na próxima 5ª, Matilde juntar-se-á a MM para uma leitura levada da breca.
Quem não aparecer é porque acha que o Paulo Pereira Cristóvão tinha o seu quê de gentleman spy.»

(Miguel Martins dixit)

quinta-feira, 28 de maio de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira


Na terça-feira 2 de Junho pelas 21H30, ocorrerá a 10ª "Fuga Poética mensal na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.
Esta sessão celebrará um ano de tertúlias poéticas.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

«Hagiografia do Silêncio» de Isabel Fraga

Vai ter lugar, no dia 30 de Maio, pelas 17H00, na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada, o lançamento do livro «Hagiografia do Silêncio» de Isabel Fraga (editora Lua de Marfim).
A apresentação estará a cargo de Elia Gonçalves
.

Isabel Fraga nasceu em Lisboa, mas viveu até aos 7 anos de idade num monte alentejano a cinco quilómetros de Moura. Trabalhou durante catorze anos no Centro de Linguística das Universidades de Lisboa, dando inicialmente apoio à biblioteca e mais tarde ao grupo do Português Fundamental orientado pelo professor Lindley Cintra. Foi copywritter em diversas agências de publicidade, entre elas a Publicis Ciesa e a Team-Young & Rubicam. Mais tarde dedicou-se exclusivamente à tradução, trabalhando autores como Erich Fromm, Juan Goytisolo, António Soler, César Vidal, Joanne Harris e J. H. Rowling (os cinco primeiros volumes do Harry Potter).
Obras publicadas:
Face (poesia), 1984;
Seres Sentidos (contos), 2000, traduzido em França;
Apreço de Ocasião (romance), 2001, traduzido em França;
Pátio Interior (poesia), 2002;
Mulheres em Contraluz (romance), 2004;
A Desenhadora de Malvas (romance), 2007, traduzido em França;
A Música das Esperas (poesia), 2013;
E Tudo Será Luz (poesia), 2014;
Hagiografia do Silêncio (poesia), 2015.


A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada acontece todos os sábados, das 10H00 às 19H00, no Palácio de Laguares: Rua Professor Sousa da Câmara, nº 56, em Lisboa (Campolide, perto das Amoreiras).

terça-feira, 26 de maio de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
137ª sessão
Bar a Barraca
28 de Maio 22H30
Entrada livre
 

«Guilherme Mendonça – académico, dramaturgo, encenador, actor, pintor, escultor e poeta (para além de CEO da praça de toiros de Salvaterra de Magos e duplo de Dom DeLuise em várias produções cinematográficas) – ler-nos-á Fernando Pessoa, com a ponderação que o caracteriza desde que, com o auxílio de uma cartomante, deixou de agredir mimos compulsivamente.
Quem não aparecer é porque tem um fetiche com coveiros.»

(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

«Canto Finissecular» de Nuno Rebocho

Hoje, 25 de Maio, assinalando o Dia de África, será apresentado no Centro InterculturaCidade (Travessa do Convento Jesus, 16-A, Lisboa), pelas 18H00, o livro «Canto Finissecular» de Nuno Rebocho (editora volta d'mar), com a presença do autor.
A apresentação será feita por Fernando Fitas e Mário Galego, com leitura de um texto de Nicolau Saião.
Às 19H00 será exibido o filme «Eugénio Tavares, Coração Crioulo», de Júlio Silvão Tavares e Nuno Rebocho.
A partir das 20H00, haverá um jantar tradicional cabo-verdiano seguido de um Concerto com Carla Correia e Stephan Almeida (música de Cabo Verde).

Nuno Rebocho é jornalista, poeta e escritor de créditos firmados. Foi preso político, sindicalista e activista de várias causas. Nascido em Moçambique, viveu em Portugal a maior parte da sua vida e radicou-se há uns bons pares de anos em Cabo Verde (país que, disse ele um dia, "tem tudo o que um homem precisa para viver e para morrer") , onde colaborou com vários orgãos de comunicação social, e é actualmente responsável pelas áreas de comunicação  e relações internacionais na Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago.
Amigo e colaborador da associação Etnia e do Centro Intercultturacidade vai para uma década, coordena em Cabo Verde o Circuito Cultural Lusófono hoje gerido conjuntamente a partir de Portugal por essas duas organizações.


A propósito de «Canto Finissecular», escreve Nicolau Saião numa nota especialmente concebida para este encontro: «Como em tempos me escreveu num dos seus proverbiais “bilhetes” o Prof. Agostinho da Silva, “nunca o mundo necessitou tanto de poesia”. Ou seja, de consciência e de independência de espírito, que é nisso que se expande e se concentra o múnus específico do Poeta. Num quotidiano em que as grandezas e as belezas da vida são muitas vezes esvaziadas de préstimo pelo caviloso ou arrogante domínio de ritmos medíocres, há que persistir de coração “vivo e altivo” como dizia Milton em dar aos nossos companheiros de existência o fruto ora do nosso pensamento ora da nossa comoção. Nuno Rebocho, cidadão e poeta de corpo inteiro, à sua maneira muito própria aí está para nobremente o testemunhar.»

«Memórias e Divagações» de João de Deus Rodrigues

Vai ter lugar, no dia 29 de Maio, pelas 18H30, na Livraria Ferin, em Lisboa o lançamento do livro «Memórias e Divagações» de João de Deus Rodrigues (Poética Edições).
A apresentação estará a cargo de Olindo dos Santos Geraldes.

«João de Deus Rodrigues chamou ao seu novo livro de poesia "Memórias e Divagações". O título diz tudo: o poeta, se por um lado recorda, por outro lado observa e discorre.
As duas coisas acabam porém por não ser contraditórias, mas complementares. Quem recorda produz um discurso; quem discorre apoia-se na memória, nem que não seja senão para contrastar os velhos com os novos tempos. E assim, na sua aparente dicotomia, o livro acaba por ser uno.»

António Manuel Pires Cabral (excerto do prefácio)

João de Deus Rodrigues nasceu na freguesia de Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros. Começou a escrever prosa e poesia há alguns anos. O que escreve, principalmente poesia, reflecte o seu pensamento, as suas emoções, angústias, medos e esperanças. É sócio da ALTM - Academia de Letras de Trás-os-Montes, da SPA-Sociedade Portuguesa de Autores, da APP- Associação Portuguesa de Poetas, e do CEMD – Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora. Foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Poesia Fernão de Magalhães Gonçalves 2011. Frequenta a UITI – Universidade Internacional para a Terceira Idade, em Lisboa.
 Livros publicados:
- Morais - Contributos para uma monografia (Esgotado)
- Talhas - Memórias duma aldeia medieval transmontana (Esgotado)
- O Clamor dos Campos – Poesia (Esgotado)
- Passagens e Afectos – Poesia
- Histórias Maravilhosas da Terra Quente – Contos
- O Acordar das Emoções – Poesia
- Homenagem ao Rio Sabor – Poesia
- Outras Histórias de Gente d'Além Marão – Contos
 Tem contos e poemas publicados em várias Antologias.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

«Olhos de Vida» de Otília Martel

Vai ter lugar, no sábado 23 de Maio, pelas 17H00, a apresentação do livro «Olhos de Vida» de Otília Martel (com ilustrações de Catarina Lourenço), na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada:
Rua Professor Sousa da Câmara, 156 - Lisboa (Campolide)
Apresentação por Zica Caldeira Cabral.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
136ª sessão
Bar a Barraca
21 de Maio 22H30
Entrada livre

«Alexandre Sarrazola (falso gémeo de Gabourey Sidibe) lê Jorge Luis Borges e António (de) Miranda.
Quem não aparecer é porque anda indeciso entre o crudiverismo e a criopreservação como caminhos para assegurar um futuro melhor para a Humanidade.»

(Miguel Martins dixit)

«A Chama Eterna, o Cântico dos Cânticos na Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa» de Gonçalo Salvado e Maria João Fernandes


No contexto da segunda edição do Festival Literário da Gardunha Gonçalo Salvado e Maria João Fernandes apresentam, no dia 23 de Maio, pelas 16H30, a sua obra, produto de uma década de investigação: A Chama Eterna, o Cântico dos Cânticos na Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa. Esta obra, no prelo, dá continuidade ao projeto de reconstituição de uma Arte de Amar genuinamente portuguesa, profundamente influenciada pelo Cântico dos Cânticos, já iniciada por Gonçalo Salvado com a sua transcriação da poesia amorosa de Camões: Camões Amor Somente (1999) e por ambos os autores no livro: Cerejas - Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos (2004) que se tornou numa obra de referência da região do Fundão.

O Cântico dos Cânticos celebrado livro de amor do Antigo Testamento, atribuído a Salomão, datado por especialistas entre entre o 8º e o 6º século A.C. (período do florescimento da literatura amorosa do Egipto), de extraordinária irradiação mundial, recolheu a tradição da poesia de amor do Oriente antigo e tem vindo a inspirar alguns dos maiores criadores da humanidade em todas as expressões da arte, desde há vários séculos, nas artes plásticas, na literatura, na dança, na música e no cinema.

Esta obra “alucinante de tão exaustiva”, nas palavras do Professor Eduardo Lourenço, e “uma obra-prima” na avaliação do investigador e ensaísta Pinharanda Gomes, foi saudada pela grande especialista francesa Julia Kristeva autora de uma obra de referência sobre o Cântico dos Cânticos. Trata-se essencialmente de uma antologia de poemas de amor em língua portuguesa inspirados no Cântico dos Cânticos e que o citam. Tem como título: A Chama Eterna, O Cântico dos Cânticos na
Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa
. O livro reúne ainda as principais expressões do Cântico dos Cânticos na cultura internacional.

Estão documentadas as mais importantes referências na poesia e nas artes plásticas portuguesas, do século XIII à atualidade, sendo incluídos numerosos inéditos de poetas e de artistas contemporâneos que responderam à solicitação dos autores. Destaca-se a preciosa tradução/versão inédita do texto em castelhano de Sóror Maria do Céu (grande poetisa do Barroco português) efetuada por Ana Hatherly. A obra inclui todas as traduções e versões dos poetas de língua portuguesa, a presença na lírica amorosa medieval e na poesia e na prosa de inspiração mística e religiosa, (séculos XIII a XX), terminando com a primeira tradução conhecida, para português, datada de 1606. O livro conta na capa com uma pintura inédita realizada para o efeito por mestre Júlio Resende, com dois extensos estudos dos autores, com um texto de abertura de Agustina Bessa-Luís e com numerosos originais de conceituados artistas, entre os quais se destacam, entre muitos outros, José de Guimarães, Graça Morais, João Vieira, Teresa Magalhães, Roberto Chichorro e Noronha da Costa.

A expressão do Cântico dos Cânticos na cultura portuguesa está na raiz do seu lirismo e como demonstra este livro-tese, tem uma importância e um relevo excecionais, mesmo se considerada no contexto internacional. Entre nós é particularmente importante, desde os sermões de Santo António e as cantigas de amigo, passando por Camões, Padre António Vieira, João de Deus, Antero de Quental, Camilo Pessanha, Eugénio de Castro e mais recentemente é presença marcante em conhecidos poetas como Herberto Hélder cuja poesia amorosa é claramente influenciada pelo Cântico dos Cânticos.

Na escultura Barroca é magnífica expressão o Escadório do Bom Jesus de Braga e na representação no azulejo são soberbos exemplos os azulejos do Convento de S. Paulo da Serra d’Ossa, ou os dos claustros da Sé do Porto (século XVIII, de Mestre Valentim de Almeida). A sua presença na pintura portuguesa dos séculos XVII é caso único no contexto europeu na obra de Bento Coelho da Silveira (1610-1708) e Josefa de Óbidos (1630-1684).

O Cântico dos Cânticos tem vindo a afirmar-se, como um arquétipo estruturante do imaginário português, de que dá esplêndido testemunho a nossa literatura, neste livro que constitui um serviço prestado à cultura do nosso país, reunindo um legado de inestimável valor para a definição das coordenadas do lirismo português e a sua valorização num contexto internacional. Está prevista uma grande exposição de artes plásticas sob o signo do Cântico dos Cânticos, numa dimensão mundial.

Apresentação inserida no 2º Festival Literário da Gardunha: A Viagem, Lugares Imaginários a decorrer a 23 e 24 de Maio. Programa de Margarida Gil dos Reis, organização da Câmara Municipal do Fundão, da Editora A23 e da Grande Turismo.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

«Canto Finissecular» de Nuno Rebocho

O mais recente livro de poesia de Nuno Rebocho «Canto Finissecular», editado pela editora volta d'mar terá duas apresentações:

20 de Maio, pelas 18H00, na Biblioteca Municipal de Odivelas
Integrado na Bienal da Lusofonia
Apresentação por Mário Máximo

25 de Maio, pelas 18H00, no Centro InterculturaCidade 
(Travessa do Convento de Jesus, 16A, próximo do Parlamento), em Lisboa.
Apresentação por Fernando Fitas e Mário Galego e exibição do filme «Eugénio Tavares» de Júlio Silvão. 

O autor estará presente nas duas sessões.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Em Maio, na Livraria Alfarrabista - Miguel de Carvalho

O colectivo «Fractura Exposta» vai realizar, em Maio, o ciclo de conversas «Crónica Feminina» na Livraria Alfarrabista - Miguel de Carvalho (Coimbra).

«Falemos» de José Manuel Marinho

Lançamento do livro de poesia «Falemos» de José Manuel Marinho (edição do autor).
Dia 10 de Maio às 16H30 na Livraria Ler Devagar, Lx Factory (Rua Rodrigues de Faria, 103 - Lisboa, Alcântara)

«Pôr as pernas do lado da cabeça e partir» de Carlos Alberto Machado

No dia 9 de Maio pelas 21H30, será apresentado o livro “Pôr as pernas do lado da cabeça e partir” de Carlos Alberto Machado (Edições 50kg), no espaço Sismógrafo (Praça dos Poveiros, 56 - Porto) e contará com a presença do autor.
O título deste livro, que é um único poema com vinte e duas páginas, pode ser encontrado no verso final de um poema publicado em A Realidade Inclinada (ed. Averno 2003).

Carlos Alberto Machado, nasceu em Lisboa em 1954, e actualmente vive na ilha do Pico. É professor, dinamizador cultural, editor, ensaísta, poeta, dramaturgo e encenador. Foi professor de teoria e investigação nas licenciaturas de Teatro da Universidade de Évora e da Escola Superior de Teatro e Cinema. Tem vários livros publicados e colaborou em várias revistas.  Destaca-se em teatro o livro “Teatro da Cornucópia: As Regras do Jogo” (Frenesi, 1999) e “Teatro Independente em Portugal. 1974-1994” (Acarte, 1994) e “5 Cervejas para Virgílio” (&etc, 2009); e na poesia tem livros editados em editoras como a Assírio & Alvim, a &etc, e a Averno.

domingo, 3 de maio de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
134ª sessão
Bar a Barraca
7 de Maio 22H30
Entrada livre

«MM, em solo absoluto, lerá, na íntegra, o seu livrinho “fôlego sem folga” (Língua Morta, 2012), por muitos considerado uma obra-prima da irrelevância.
São 15 páginas de texto corrido, pelo que talvez seja boa ideia precaverem-se com uma sandes e duas minis (ou, em alternativa, um bagaço triplo) antes do início.
Ainda assim, quem não aparecer é porque guarda com carinho uma série de gravações do Zecchino d'Oro em Beta e VHS.»

(Miguel Martins dixit)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

«Negro Marfim» de Victor Oliveira Mateus


Dia 23 de Maio, pelas 16H00, vai ter lugar no Espaço "Saber Sabor & Arte", na Rua da Junqueira, 438 (Belém) - Lisboa, o lançamento do livro «Negro Marfim» de Victor Oliveira Mateus (editora Labirinto).
Apresentação por Ricardo Gil Soeiro.
Leitura de textos por Julião Bernardes.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira

No próximo dia 5 de Maio, às 21H30, ocorrerá a 9ª "Fuga Poética" mensal na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Poesia de São Tomé e Príncipe na Casa Fernando Pessoa

No âmbito da iniciativa «8 Séculos de Língua Portuguesa», terá lugar no próximo dia 28 de Abril, na Casa Fernando Pessoa, uma tertúlia poética dedicada à poesia de São Tomé e Príncipe, pelas 18H00.
Esta tertúlia contará com a presença da escritora são-tomense Olinda Beja como principal oradora e, depois de uma breve preleção sobre a literatura santomense, terá lugar uma declamação de poesia em que, no final, o público poderá participar.

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
133ª sessão
Bar a Barraca
30 de Abril 22H30
Entrada grátis
 

«Poeta, tradutora e académica, Margarida Vale de Gato começou o seu percurso artístico – poucos o sabem – como domadora de leões no Circo Mariano.
Na próxima 5ª, ao lado de MM, provar-nos-á, de uma vez por todas, que não só 2+2=4 como Colombo era português (da Damaia, para ser exacto).
Quem não aparecer é porque gosta de namorar ao som de Anthrax featuring Nuno da Câmara Pereira, ou seja, aquela faixa cujo refrão diz assim: “Eu tive um cavalo ruço, que se chamava Satã…”.»

(Miguel Martins dixit)

domingo, 19 de abril de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
132ª sessão
Bar a Barraca
23 de Abril 22H30
Entrada livre

«AFORISMOS, MÁXIMAS, FRAGMENTOS. 2ª sessão.
Quem não aparecer é porque anda a escrever um texto em castelhano intitulado Platero soy yo.
 

P.S.: Na foto, o nosso magnífico diseur montado num monumento ao referido jerico, na casa de Juan Ramón Jiménez, em Moguer, Andaluzia. Ou seja: um burro a cavalo noutro.»
(Miguel Martins dixit)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira

No dia 21 de Abril às 21H30, ocorrerá a 11ª "Fuga Poética" mensal na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.

Esta sessão continuará marcada pelo tema (facultativo) da Liberdade (uma vez que estamos no mês comemorativo do 41º Aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974) e por mais um momento poético de homenagem a Herberto Hélder.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Apresentação na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada

Vai ter lugar no dia 18 de Abril, pelas 17H30, na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada, a apresentação do livro «as palavras mais simples» de Gisela Gracias Ramos Rosa (Poética Edições).
Apresentação por Ricardo Gil Soeiro
Acompanhamento musical, em guitarra clássica de 10 cordas, por João Bengala
A Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada fica na Rua Professor Sousa da Câmara, 156 - Lisboa (Campolide, às Amoreiras).


«Vizinhança de Olhares» na Figueira da Foz

Depois de Leiria e Porto de Mós, o projecto poético-fotográfico «Vizinhança de Olhares» de Paulo José Costa e Sara Fabião irá agora para o CAE - Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
A inauguração (com leitura de poemas e apontamentos musicais) terá lugar no dia 18 de Abril, pelas 16H00.

domingo, 12 de abril de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas com Miguel Martins
131ª sessão
Bar a Barraca
16 de Abril, 22H30
Entrada livre

«Ary dos Santos. De novo. Sempre.
Leitura integrada nas comemorações do Dia Internacional da Voz.
Quem, em podendo, não aparecer é porque é aquilo a que, em castelhano, se chama um jilipoya.»

(Miguel Martins dixit)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Leitura de livros da Tea For One por Miguel Martins na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada

Sábado, 11 de Abril de 2015, pelas 17H00
na Feira do Livro de Poesia e Banda Desenhada:
Leitura de livros da tea for one


Leituras: Miguel Martins
Acompanhamento musical por: George Haslam (saxofone) e João Pedro Viegas (saxofone).


Miguel Martins, poeta, nasceu em 1969.
Formado em arqueologia, é autor, crítico, editor e tradutor.
Publicou: Seis poemas para uma morte (1995), Muhípiti (1997), Loony Toons (G.E.I.C., 1997), Jazz e Literatura (Campo das Letras, 1998), Atol (Clube dos Poetas Vivos, 2002), Cirrose (Fenda, 2003), Penúltimos Cartuchos (Tea for One, 2008), O Taberneiro (Poesia Incompleta, 2010), Proibida a entrada a animais (excepto cães-guia) (Língua Morta, 2010), Lérias (Averno, 2011), A Metafísica das T-Shirts Brancas (Edições 50Kg, 2012), Fôlego sem folga (Língua Morta, 2012), 1 Homem Sozinho (Língua Morta, 2012), Cãibra (Ediresistência, 2012), Jugo (Pulcino Elefante, 2013), A Favola da Medusa: Prolegómenos, ou Embalagem de Iogurte com Arco (Momo, 2013), Cotão (&etc, 2014), Cadáveres Esquisitos (Do Lado Esquerdo, 2015).
Lê poesia, às quintas-feiras, no bar do Teatro A Barraca.
Fundou a editora tea for one em 2008.

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George Haslam, barítono sax e tarogato, nasceu em Inglaterra em 1939.
Fundou em 1989, em Haslam, a ainda activa editora SLAM Productions, que conta com mais de 100 títulos editados. Elton Dean, Lol Coxhill, John Law, Paul Dunmall, Keith Tippett, Howard Riley, Neil Metcalfe, a nata do free jazz e free improv britânica e americana (Mal Waldron, Steve Lacy, etc.) são alguns dos artistas a quem George Haslam abriu as portas da SLAM e concedeu extensa exposição discográfica.
Liderou o primeiro grupo de jazz britânico a tocar em Cuba em 1986, e a primeira Jazzman britânica a tocar na Argentina, em 1989.
Fez tours internacionais na Argentina, EUA, Canadá, Cuba, República Checa, China, Rússia, Ucrânia, Hungria, Eslováquia, México, Alemanha, Finlândia, Irlanda, Portugal, Estónia, Letónia, Jugoslávia, Bélgica e França – incluindo alguns dos mais importantes festivais de jazz do mundo em Havana, Buenos Aires, Praga, Hong Kong, Guanajuato, Kiev, Budapeste e Finlândia.

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João Pedro Viegas, enquanto músico tocou em concertos e/ou sessões de gravação com os músicos Rashiim Ausar Sahu, Paulo Curado, Rodrigo Amado, Sei Miguel, Nuno Rebelo, Carlos “Zíngaro”, Wade Mathews, Patrick Brennan, entre muitos outros.
Enquanto jornalista, colaborou nas revistas "All Jazz", "Oro Molido", "Tomajazz" e "Jazz.pt".
Enquanto programador musical, foi director artístico do “Jazz ao Centro, Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra" em 2003 e 2004.

Não faltem!

quinta-feira, 2 de abril de 2015

«dança» de m. parissy na Nazaré

Apresentação do livro de poesia «dança» de m. parissy (editado pela tea for one), dia 18 de Abril, pelas 17H00, na Biblioteca da Nazaré.

À noite, realizar-se-á a habitual tertúlia «vinho com letras» na Casa dos Becos, a partir das 20H00.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

«Fugas Poéticas» em São João da Madeira

Na terça-feira dia 7 de Abril às 21H30, ocorrerá a 8ª "Fuga Poética" mensal na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.
Esta sessão será marcada pelo tema da Liberdade e por um momento poético de homenagem ao poeta Herberto Hélder.