sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
153ª sessão
Bar a Barraca 
24 de Setembro 22H30
Entrada livre

«Na próxima 5ª, Joana Morais Varela – a sábia – apresentar-nos-á uma breve conferência intitulada “Francisco Bugalho, António Osório e os mais”. MM ler-nos-á os poemas aí citados.
É de notar que Joana foi a responsável pela introdução no nosso país não só das obras de Barthes e Lacan como da vuvuzela e do pau de selfie.
Quem não aparecer é porque acha que Goethe é uma doença que faz doer as articulações.
Nota: Esta sessão é que é mesmo imperdível por quem esteja interessado em aprender alguma coisa de interesse!»

(Miguel Martins dixit)

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às QUINTAS com Miguel Martins
152ª sessão
Bar a Barraca
17 de Setembro 22H30
Entrada livre
 

«Ricardo Álvaro e Nuno Moura lêem “Contos do Gin-Tonic”, de Mário-Henrique Leiria!!!
Para memória futura: Álvaro, de seu nome completo Ricardo Steinway Stradivarius Álvaro, é o único herdeiro vivo do mais relevante fabricante de bandolins do Alto-Minho; Moura, ou Nuno Flobert de Glock e Moura, por seu turno, é descendente, em linha directa, do inventor da fisga.
Quem não aparecer é porque tem a discografia completa dos Modern Talking.»

(Miguel Martins dixit)

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Poesia no bar d'A Barraca

Poesia às Quintas 
com Miguel Martins
Bar a Barraca
10 de Setembro 22H30
Entrada livre

«Inês Fonseca Santos – poeta, jornalista, musa de artistas tão diversos como Tristan Tzara e Avô Cantigas, e, mais importante que tudo, Benfiquista dos quatro costados.
Na próxima 5ª, Inês e MM, dar-nos-ão redondilhas e vilancetes de suas autorias.
Quem não aparecer é porque tem fantasias eróticas que envolvem o Gabriel Alves e grandes potes de mayonnaise.»

(Miguel Martins dixit)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

«VOLUPTUÁRIO» e «OUTRA NUDEZ»
Poesia de Gonçalo Salvado com Desenhos de João Cutileiro

Os livros Voluptuário e Outra Nudez (Edições CRL/Escultores de Livros, Évora) que reúnem a poesia de Gonçalo Salvado e os desenhos do escultor João Cutileiro, com grafismo de Henrique Lagarto (design gráfico responsável pelas edições e catálogos de João Cutileiro) serão apresentados, na Livraria Ferin (ao Chiado, Rua Nova do Almada, 70-74) em Lisboa,  a 17 de Setembro, às 18H30, por  Casimiro de Brito,  Maria João Fernandes e Sousa Dias, estes dois últimos, autores dos prefácios.
Seguir-se-á um momento musical com poemas de Gonçalo Salvado musicados e cantados ao piano por Katerina Ldokova. 
Será servido um Porto de honra.
Em exposição, alguns desenhos que ilustram as duas obras.
Os autores estarão presentes.


Gonçalo Salvado nasceu em 1967, em Lisboa, tendo residido toda a sua infância e a sua juventude em Castelo Branco. Licenciado em Filosofia, tem vindo a assumir-se como um poeta exclusivo do amor. Publicou os livros de poesia: Quando, A Mar Arte, Coimbra, 1996; Embriaguez, Sirgo, Castelo Branco, 2001; Iridescências, Sirgo, Castelo Branco, 2002.
Poemas de Iridescências foram integrados no álbum de serigrafias do pintor espanhol Xavier, Encontro ao Luar, uma edição do Centro Português de Serigrafia, Lisboa,  2003; Duplo Esplendor, Afrontamento, Porto, 2008; Entre a Vinha, Portugália Editora, Lisboa, 2010; Corpo Todo, Labirinto, Fafe, 2010; Ardentia, Editorial Tágide, Lisboa, 2011; Seminal, Lua de Marfim, Póvoa de Santa Iria, 2012; Outra Nudez, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2014 e Voluptuário, Edições CRL/Escultores de Livros, Évora, 2015.
Como antologiador publicou, em 1999, a transcriação Camões Amor Somente, Caja Duero, Salamanca/Lisboa e foi co-autor com Maria João Fernandes de Cerejas, Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos, Editorial Tágide, Lisboa, 2004, de Tarde Azul, Poemas de Amor de Saúl Dias, Desenhos de Julio, Editora Bonecos Rebeldes, Lisboa, 2008 e de A Chama Eterna, o Cântico dos Cânticos na Poesia de Amor e na Cultura de Língua Portuguesa (no prelo).
Em 2013, a União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro atribuiu-lhe o Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen, pelo conjunto da sua obra poética.

Acerca da poesia do autor pronunciaram-se autores e críticos como Perfecto E. Quadrado: “Gonçalo Salvado é daqueles poetas a quem foi dado o dom de recriar o mundo e a luz e os nomes e as formas e as cores e os perfis do amor mais transparente e puro.” Carlos Nejar: “Extraordinário poeta do amor, onde a música se alia ao fascínio das imagens, com a capacidade de sugerir, mais do que dizer, tocar a carnação do verso sem ferir a árvore”. ” António Ramos Rosa: “Poeta lírico e erótico de um lirismo muito claro e muito perfeito, de uma claridade e unidade estilística extraordinárias.” Fernando Paulouro: “Um imenso talento e uma sobriedade na arte poética sobre o amor ." Maria Augusta Silva: “Um poeta fascinante no cântico do amor e do corpo da mulher amada.” Maria João Fernandes: “Poesia de um lirismo depurado e luminoso.” Fernando Guimarães: “Uma poesia secretamente emocionada, rigorosa na sua expressão verbal e, sobretudo, capaz de nos revelar aquela “noite que ilumina” de que nos fala.” Tomás Paredes Romero (Jornal El Punto de Las Artes, Madrid): "Gonçalo Salvado que perfuma de fuego sus resplandores iluminando las noches y las sombras, en las que se agazapan los misterios del hombre, la luz que no vemos hasta que el poeta la enciende.” Albano Martins: “Gonçalo Salvado entronca neste filão dourado da poesia portuguesa que vem dos primitivos cancioneiros aos nossos dias e tem como modelos paradigmáticos nacionais, entre outros, nos tempos modernos, os nomes de Herberto Helder e David Mourão-Ferreira.” Pedro Mexia: "Gonçalo Salvado insere-se na tradição mais rica da poesia portuguesa que é também a mais exigente: a tradição do lirismo amoroso (...) numa fecunda linha de erotismo casto que tem o seu expoente máximo no Cântico dos Cânticos. (...) Este percurso ao mesmo tempo genuinamente vivencial e rigorosamente poético, vive do fulgor que se atinge pela brevidade, pela dispersão e que traduz, sem sentimentalismo meramente retórico, um total empenhamento amoroso.” e Victor Oliveira Mateus: “…alguns dos grandes nomes da lírica amorosa contemporânea como Maria Teresa Horta, Casimiro de Brito e Gonçalo Salvado.”
Atualmente, prepara o livro Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se, Antologia de Homenagem a João Roiz de Castelo Branco, com desenhos do escultor Francisco Simões e grafismo de Inês Ramos, em co-autoria com Maria João Fernandes, edição Lua de Marfim (que irá ser lançado em Outubro) e um novo livro de poesia Desiderata com publicação prevista para 2016.

João Cutileiro, expoente da escultura portuguesa da atualidade, nasceu em Lisboa, em 1937. Vive e trabalha em Évora, onde está exposta uma parte da sua obra, desde 1985.
Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e mais tarde ingressou na Slade School of Art, em Londres. Reconhecido nacional e internacionalmente, Mestre Cutileiro já foi galardoado com vários prémios e as suas obras fazem parte de coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.