Pelo sistema solar
vamos todos viajar
Regina Gouveia
Ilustrações de Nuno Gouveia
Editora Gatafunho
Dezembro 2010
(...) Também a gata Fofinha gosta da lua cheiinha.
Deve até imaginar que é um novelo de lã
e mexe a sua patinha como se o fosse apanhar.
Num aquário redondo, um peixinho, é o Titã,
nada, nada com afã e gosta de olhar a lua.
Pensará que é um aquário com peixinhos a nadar?
Ambos estão enganados já que a Lua, como a Terra,
não é lá muito fofinha e peixinhos, nem pensar,
pois a lua não tem rios, não tem lagos, não tem mar.
Talvez por essa razão, com a água quer brincar
e brinca com o mar da Terra, fazendo as marés subir,
fazendo as marés baixar (...)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Novidades Assírio & Alvim
O Corpo em Pessoa: Corporalidade, Género, Sexualidade
Anna Klobucka e Mark Sabine
O foco temático e teorético deste volume, cuja versão original, intitulada Embodying Pessoa: Corporeality, Gender, Sexuality, foi publicada em 2007 pela University of Toronto Press, radica no nosso desejo de alargar o actual repertório das interpretações quer do corpo literário labiríntico e multifacetado da obra de Pessoa, quer do seu conceito de produção literária heteronímica. Colectivamente, estas leituras oferecem um novo olhar tanto sobre a teoria da heteronímia, os mais venerados versos do modernismo português, e o Livro do Desassossego, como sobre os numerosos textos inéditos, vindos à luz nos anos mais recentes e que evidenciam a relevância das questões de género e de sexualidade no macrotexto pessoano.
Anna Klobucka e Mark Sabine
O foco temático e teorético deste volume, cuja versão original, intitulada Embodying Pessoa: Corporeality, Gender, Sexuality, foi publicada em 2007 pela University of Toronto Press, radica no nosso desejo de alargar o actual repertório das interpretações quer do corpo literário labiríntico e multifacetado da obra de Pessoa, quer do seu conceito de produção literária heteronímica. Colectivamente, estas leituras oferecem um novo olhar tanto sobre a teoria da heteronímia, os mais venerados versos do modernismo português, e o Livro do Desassossego, como sobre os numerosos textos inéditos, vindos à luz nos anos mais recentes e que evidenciam a relevância das questões de género e de sexualidade no macrotexto pessoano.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
970 anos de Almutâmide (1040 - 1095)
Assinalando a passagem dos 970 anos do nascimento de Mohâmede ibne Abade Almutâmide (ocorrida em 2010), a cidade de Beja, local do seu nascimento, está a promover, entre ontem e hoje, uma evocação deste poeta e governante, considerado como o mais notável dos poetas hispano-árabes da segunda metade do século XI.
A iniciativa, promovida pelo Centro de Estudos Documentais do Alentejo (CEDA) e pela Câmara de Beja, teve início ontem à noite, dia 21, com uma mesa-redonda, moderada por Eduardo Raposo (director do CEDA), sobre o tema "Almutâmide, poeta de Beja", na Biblioteca José Saramago, com a presença Adel Sidarus (professor jubilado da Universidade de Évora/Estudos Árabes e Islâmicos), Adalberto Alves (investigador arabista e poeta), os historiadores António Borges Coelho e Cláudio Torres e também o arquitecto José Alberto Alegria, cônsul honorário de Marrocos.
Hoje, sábado, pelas 22 horas, haverá um espectáculo de música, dança, performance e poesia, no Teatro Pax Julia, com a participação de Eduardo Ramos (voz e alaúde), acompanhado por Baltazar Molina na percussão árabe, Fernando Pardal (voz e guitarra), Paulo Ribeiro (voz e guitarra clássica) e Elsa Sham’s (dança e performance). Actuam ainda E. Pablo (poesia e performance) e António Silva (performance). O espectáculo tem direcção artística de Eduardo Raposo.
Também hoje, pelas 18h30, na biblioteca de Beja, decorrerá a apresentação do livro Crónica do Rei-Poeta Al-Mu´Tamid, de Ana Cristina Silva, recentemente publicado pela editorial Presença.
A propósito desta comemoração, Eduardo Raposo declarou à imprensa que "é tempo de fazer de Beja a capital da poesia, resgatar a antiga Pax Julia romana e a Baja islâmica, posicionando-a na perspectiva de uma centralidade cultural no País, na Península e no mundo Mediterrânico".
Hoje, sábado, pelas 22 horas, haverá um espectáculo de música, dança, performance e poesia, no Teatro Pax Julia, com a participação de Eduardo Ramos (voz e alaúde), acompanhado por Baltazar Molina na percussão árabe, Fernando Pardal (voz e guitarra), Paulo Ribeiro (voz e guitarra clássica) e Elsa Sham’s (dança e performance). Actuam ainda E. Pablo (poesia e performance) e António Silva (performance). O espectáculo tem direcção artística de Eduardo Raposo.
Também hoje, pelas 18h30, na biblioteca de Beja, decorrerá a apresentação do livro Crónica do Rei-Poeta Al-Mu´Tamid, de Ana Cristina Silva, recentemente publicado pela editorial Presença.
A propósito desta comemoração, Eduardo Raposo declarou à imprensa que "é tempo de fazer de Beja a capital da poesia, resgatar a antiga Pax Julia romana e a Baja islâmica, posicionando-a na perspectiva de uma centralidade cultural no País, na Península e no mundo Mediterrânico".
A experiência crítica da poesia
O direito à crítica critica-nos
O dever da crítica critica-nos
O sabor da crítica critica-nos
O medo da crítica critica-nos
O saber da crítica critica-nos
O peso da crítica critica-nos
A dor da crítica critica-nos
A visão da crítica critica-nos
A ilusão da crítica critica-nos
O conceito da crítica critica-nos
O preconceito da crítica critica-nos
A altura da crítica critica-nos
A densidade da crítica critica-nos
A negação da crítica critica-nos
A criação da crítica critica-nos
A polivalência da crítica critica-nos
A univalência da crítica critica-nos
A violência da crítica critica-nos
A ignorância da crítica critica-nos
O teor da crítica critica-nos
O terror da crítica critica-nos
A mão da crítica critica-nos
A flor da crítica critica-nos
O trabalho da crítica critica-nos
O ódio à crítica critica-nos
A crítica da crítica critica-nos
A autocrítica critica-vos!
E.M. de Melo e Castro
No Programa "Voz Alta":
O dever da crítica critica-nos
O sabor da crítica critica-nos
O medo da crítica critica-nos
O saber da crítica critica-nos
O peso da crítica critica-nos
A dor da crítica critica-nos
A visão da crítica critica-nos
A ilusão da crítica critica-nos
O conceito da crítica critica-nos
O preconceito da crítica critica-nos
A altura da crítica critica-nos
A densidade da crítica critica-nos
A negação da crítica critica-nos
A criação da crítica critica-nos
A polivalência da crítica critica-nos
A univalência da crítica critica-nos
A violência da crítica critica-nos
A ignorância da crítica critica-nos
O teor da crítica critica-nos
O terror da crítica critica-nos
A mão da crítica critica-nos
A flor da crítica critica-nos
O trabalho da crítica critica-nos
O ódio à crítica critica-nos
A crítica da crítica critica-nos
A autocrítica critica-vos!
E.M. de Melo e Castro
No Programa "Voz Alta":
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Parabéns, João Rui de Sousa
Obrigado, João Rui de Sousa
No dia 19 de Janeiro, pelas 18H30, na Casa Fernando Pessoa, serão celebrados os 50 Anos da Estreia Literária de João Rui de Sousa (Prémio Nacional António Ramos Rosa 2009).
Haverá intervenções de Paula Cristina Costa, José Manuel Vasconcelos, Fernando J.B. Martinho.
A leitura de poemas estará a cargo do actor João Ávila.
Nascido em 1928, em Lisboa, João Rui de Sousa é poeta, ensaísta e investigador. Licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa, tendo trabalhado na área de espólios literários da Biblioteca Nacional de Portugal.
Casa Fernando Pessoa: R. Coelho da Rocha, 16, Lisboa
Haverá intervenções de Paula Cristina Costa, José Manuel Vasconcelos, Fernando J.B. Martinho.
A leitura de poemas estará a cargo do actor João Ávila.
Nascido em 1928, em Lisboa, João Rui de Sousa é poeta, ensaísta e investigador. Licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa, tendo trabalhado na área de espólios literários da Biblioteca Nacional de Portugal.
Casa Fernando Pessoa: R. Coelho da Rocha, 16, Lisboa
sábado, 15 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Tertúlia "Poesia e Exílio" em Leiria
Dia 15 de Janeiro
13H00 (com almoço)
Novo espaço do Teatro "O Nariz"
Travessa Florbela Espanca - Touria - Zona Industrial dos Pousos
Tema: "Poesia e Exílio"
Será o poeta um exilado? Será a poesia uma forma de regresso e a sociedade exilada dela própria, das suas potencialidades, das suas descobertas, da sua interioridade, da sua forma de ser poema?
Debate conduzido por José Félix
E-mail para inscrição: onariz_teatrodegrupo@sapo.pt
13H00 (com almoço)
Novo espaço do Teatro "O Nariz"
Travessa Florbela Espanca - Touria - Zona Industrial dos Pousos
Tema: "Poesia e Exílio"
Será o poeta um exilado? Será a poesia uma forma de regresso e a sociedade exilada dela própria, das suas potencialidades, das suas descobertas, da sua interioridade, da sua forma de ser poema?
Debate conduzido por José Félix
E-mail para inscrição: onariz_teatrodegrupo@sapo.pt
sábado, 8 de janeiro de 2011
Maria do Sameiro Barroso publicada no Brasil
Foi recentemente editado no Brasil, pela Escrituras Editora (São Paulo), o livro "Poemas da noite incompleta" de Maria do Sameiro Barroso, numa colecção criada por António Osório e Carlos Nejar.
O livro tem ilustrações de António Hélio Cabral e o prólogo é de Floriano Martins.
Tacteando ilusões
O crânio incendeia-se nas intumescências da noite.
É tarde, eu sei,
mas ainda há tempo para escrever a língua
cega dos pensamentos que galopam.
Sobre espectros de água, abrem-se
os esfincteres negros
às visões arrebatadas no miolo das têmporas.
Em que pensas, neste momento, em que tacteias
as veias sedentas e os barcos se alinham,
como sentimentos parados no cais?
No fulgor da vigília, o crânio incendeia-se,
apaga-se, o avesso dos muros ecoa,
no silêncio dos poros sombreados
onde bebes a sede da imensidão.
Com vestes de ouro, herdando enigmas,
acumulados no céu, oscilas,
entre as hidras nocturnas,
que plantas entre o mel, as liras
e os moinhos de seda,
onde jaz, exausta, a concreção atordoada
dos mortos animais.
O livro tem ilustrações de António Hélio Cabral e o prólogo é de Floriano Martins.
Tacteando ilusões
O crânio incendeia-se nas intumescências da noite.
É tarde, eu sei,
mas ainda há tempo para escrever a língua
cega dos pensamentos que galopam.
Sobre espectros de água, abrem-se
os esfincteres negros
às visões arrebatadas no miolo das têmporas.
Em que pensas, neste momento, em que tacteias
as veias sedentas e os barcos se alinham,
como sentimentos parados no cais?
No fulgor da vigília, o crânio incendeia-se,
apaga-se, o avesso dos muros ecoa,
no silêncio dos poros sombreados
onde bebes a sede da imensidão.
Com vestes de ouro, herdando enigmas,
acumulados no céu, oscilas,
entre as hidras nocturnas,
que plantas entre o mel, as liras
e os moinhos de seda,
onde jaz, exausta, a concreção atordoada
dos mortos animais.
Escritores do Algarve
No âmbito das Comemorações dos 30 anos do lançamento de "O Dia dos Prodígios" de Lídia Jorge, terá lugar em Loulé o seguinte evento:
“Existe uma Escrita do Sul?”
Encontro com Escritores do Algarve agendado para 11 de Janeiro de 2011, pelas 18H00, no Convento de Santo António.
Nesta iniciativa, para além de Lídia Jorge, participam Nuno Júdice, Gastão Cruz e Fernando Cabrita.
A moderação estará a cargo de Carina Infante do Carmo.
“Existe uma Escrita do Sul?”
Encontro com Escritores do Algarve agendado para 11 de Janeiro de 2011, pelas 18H00, no Convento de Santo António.
Nesta iniciativa, para além de Lídia Jorge, participam Nuno Júdice, Gastão Cruz e Fernando Cabrita.
A moderação estará a cargo de Carina Infante do Carmo.
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